domingo, 30 de julho de 2006

Imagens


«Uma imagem vale mais do que mil palavras»?
Pois é... esta semana recebi não uma, mas duas imagens que, realmente, dispensam palavras, mas, para evitar confusões e expressar meu egoístico ponto de vista...
A segunda foto foi tirada durante uma cirurgia realizada em um feto de apenas 21 semanas. A criança, ainda não nascida, estendeu sua mão para fora do útero e com seus dedinhos tentou segurar a mão do médico que a estava salvando... Lindo, não é? Uma boa mostra de quanto a vida é forte, de quanto a vontade de viver é fantástica!
E a PRIMEIRA FOTO? Viram? Esta também foi tirada durante uma cirurgia - uma cesariana. O médico que a fez também estava tentando salvar a vida da criança...
Mas...
Foi tirada no Líbano, há poucos dias... a mãe morreu em um dos muitos bombardeios e os vizinhos levaram seu corpo rapidamente para o hospital na esperança de salvar o bebê...
Só que, desta vez, a criança não pôde segurar a mão do médico. Já estava morta, a barriga da mãe havia sido atingida por um estilhaço - vejam as costas do bebê...
Duas crianças, dois sonhos. A visão de uma mulher grávida sempre traz esperança de renovação e a certeza de que o mundo pode ser melhor. No primeiro caso, estes sonhos têm todas as chances de se realizarem. Agora, no segundo, foram arrancados violentamente e sem piedade, tanto da mãe quanto da criança, que não teve nem a chance de tentar transformar este mundo em algo melhor.
É isso o que fazemos, nós, os «humanos».
Foi um humano que pesquisou e estudou muito para curar a primeira criança.
Foi também um humano que assassinou friamente a segunda criança.
E nós continuamos assistindo a tudo isso na TV sem dizer nada além de um «oh meu Deus, que horror!».
Oh, Meu Deus, que horror mesmo! Por que ninguém mais se revolta? Por que continuamos impassíveis assistindo a esta barbárie que está acontecendo no Líbano? Por que não forçamos nosso governo a fazer alguma coisa?
Simples... porque, como humanos, estamos seguros em nossas casas. Não é conosco que acontece...

quinta-feira, 27 de julho de 2006

Hipocrisia!!!

Podem me chamar de amarga, de cara de pau, mas já estou ficando chateada com esta hipocrisia toda em torno da nova novela da Globo. Confesso, assisto novela, sim! Podia justificar que aqui no porão da África não tem muito o que fazer ou que gosto de ouvir o «português brasileiro» da Globo em vez de ouvir o «português português» da SIC ou da RTP, mas às vezes é bom, sim, assistir novela!
Mas, voltando à hipocrisia - todo dia leio algum comentário novo falando mal do linguajar empregado pelas atrizes na tal novela. «Onde é que se viu??? Falar de sexo assim, tão abertamente!» ou «Oh! Já no primeiro capítulo, a Regina Duarte ficou falando em 'tesão' e 'sexo funcionário-público» (não era bem essa a expressaão, mas dá no mesmo). Hoje o comentário foi sobre - oh! a Ana Paula Arósio pediu para o Edson Celulari fazer «papai e mamãe»!
Ora!!!!! Por favor! Quem é que não sente TESÃO? Quem é que nunca fez ou pediu pra fazer «PAPAI E MAMÃE»???
Estou colocando em letras maiúsculas pra mostrar que NÃO É FEIO! Muito pelo contrário! Sexo é muito bom!
Infelizmente, essa nossa sociedade hipócrita, que se diz antenada com o século XXI, continua com esse tabu multissecular de que sexo faz-se (e somente entre 4 paredes e porta bem trancada) e não se fala no assunto!
Logo numa época em que as mulheres finalmente conseguiram se liberar, dizer aos homens: «Olha, eu não estou gostando assim, que tal aquela outra posição?» ou «Quem está com vontade hoje sou eu...», numa época abençoada em que as mulheres não precisam esperar pela boa vontade masculina e conseguem colocar suas fantasias e vontades pra fora! Agora, vêm com essa hipocrisia de «que horror falar tão abertamente em sexo»!!!!!!!!
Desculpem os mais pudicos, mas chega de hipocrisia, tá?

terça-feira, 25 de julho de 2006

A vida imita a arte?

Há alguns dias terminei a leitura de «O Diário do Farol» do Ubaldo. É sobre um padre assassino, completamente amoral e que comete os mais bárbaros atos de barbárie (é para ser redundante mesmo!)! Inicialmente, ele não era mau, mas, após sofrer vários maus tratos do pai e da tia, que juntos tramaram o assassinato da mãe (dele), decide que vai ser mau. E, no livro, que não deixa realmente de ser um «diário retroativo», diz constantemente que se orgulha de ser o homem «mais mau do mundo» e vai se vingando de todos que de alguma maneira o fizeram sofrer.
Lembra muito a ideia do «selvagem inocente» do Rousseau, que foi corrompido pela sociedade.
Por esses mesmos dias, toda a mídia alardeou o julgamento da Richthofen, todos torcendo pela sua condenação – dela e dos seus comparsas, mas, principalmente, dela. E quando aqui dito «todos», incluo-me nesta lista, juntamente contigo.
E fiquei pensando… será que este tal sentimento de justiça que evocamos quando dizemos que Suzane precisa ser condenada não é, no fundo, uma vontade de vingança contra tudo o que nos assusta nesta sociedade louca? Será que não canalizamos para uma única pessoa (?) todo o ódio recolhido em nossas mentes / corações durante todos os anos em que constantemente ligamos a televisão e abrimos o jornal e assistimos / lemos a maldades iguais ou maiores do que as cometidas por esta… não sei como chamá-la, sinceramente, meu «ódio» não permite que a chame de pessoa, menina, mulher, moça… Mas, acho que este último substantivo lhe cai melhor… Moça.
Então, continuando… será que não canalizamos para esta moça todos nossos ódios contidos?
Não que ela não seja culpada, muito pelo contrário! Mereceu os seus 39 anos e realmente é revoltante a possibilidade de estar solta em 3! Mas ela é apenas um dos tantos culpados que andam por aí nos aterrorizando quando chegamos em casa à noite e morremos de medo quando temos que descer do carro para abrir o portão.
E nós, que nos dizemos cidadãos de bem, nos comprazemos quando vemos que estas «moças» e «moços» estão sofrendo enjaulados (porque são bestas-feras) ou, e arrisco a dizer, quando são massacrados ou assassinados brutalmente, no fundo sentimos uma pontinha de prazer, como se estivéssemos sendo vingados.
Mas, nada de remorso, nada de se sentir mal por ter prazer com o sofrimento desses «monstros», afinal, somos humanos e isso faz parte da nossa natureza – a menos, é claro, que fôssemos o tal «selvagem inocente» do maluco do Rousseau!

segunda-feira, 24 de julho de 2006

Para rir, porque nem tudo pode ser tão sério!!!


01.O pai da Malu Mader é o Malu Fader
02. Eu não matei, mandei o Mauricio Mattar
03. Você não tem, mas o Frankstein
04. Eu não vou furar. O Juca Kfouri
05. Aquilo todo mundo vê... Até o Clodovil
06. Todo mundo só morre uma vez, mas a Alanis Morissete
07. Eu pulo do barranco. O Luciano do Valle
08. Você já morou nos EUA? A Marylin Monroe
09. Aquilo que você não queria fazer? A Betty Faria
10. Eu acordo mais tarde. E o Edir Macedo
11. Ninguém queria pagar a conta. A Cassia Kiss
12. Eu pinto paredes. E o Jânio Quadros
13. O marido da Hilda Furacão é o Tony Tornado
14. O Pateta usa o teclado. E o Mickey Mouse
15. Eu escovo os dentes 4 vezes ao dia. E o Joãozinho Trinta
16. Você já esteve na Europa? A Adriana Esteves
17. Eu não fumo. Mas o Celso, Pitta
18. Eu gosto de chá gelado. E o Clark Kent
19. Eu fujo. O Chiquinho Scarpa20.

Você riu dessas piadas sem graça? NÃO? O Damon Hill

sábado, 22 de julho de 2006

Sobre o casamento...

Estava assistindo a um filme sobre uma plebeia que se casava com o príncipe da Dinamarca. O sonho encantado de toda menina, a realização de todos os contos de fadas que escutamos quando pequenas.
Subitamente, veio, então, na minha cabeça, o trecho de uma música que dizia «quem sabe o príncipe virou um sapo…».
Bom, às vezes acho que o casamento é exactamente isso. Durante o namoro, pensamos ter encontrado nosso príncipe encantado, até sonhamos com ele montado em seu cavalo branco, vindo-nos salvar da torre. Quando casamos, damo-nos conta de que ele simplesmente nos troca de torre, da torre que pensamos estar para a torre do casamento.
Para uma mulher o mundo em que vivemos é muito confuso. Temos dentro de nós aquele romantismo inato – e não adianta dizer que algumas não o têm –, mas crescemos ouvindo que temos de ser independentes, não depender dos homens, ouvindo os conselhos de nossas mães que dizem que todos os homens são iguais e não são confiáveis…
Fica muito confuso quando queremos romance, uma vida cor-de-rosa, sonhamos com um casamento perfeito, cheio de sorrisos, abraços, beijos e a realidade nos faz despencar das nuvens.
De repente, estamos perdidas, sem saber como agir. Será que devemos deixar de lado todo o romantismo da adolescência e viver uma vida comum? Será que de Cinderela temos de passar a Joana D´Arc assim, sem anestesia?
Isso não quer dizer que o casamento seja mau. Estar casada é maravilhoso. Dividir a vida com alguém é o melhor que podemos fazer. Afinal que graça teria sermos independentes, bem sucedidas, sem ter ninguém para dividir nossas alegrias?
A verdade é que somos iludidas com as histórias de Brancas de Neve e Cinderelas. Seria mais apropriado que as meninas do século XXI ouvissem histórias antes de dormir sobre a Erin Brokovich, por exemplo, sobre mulheres que amaram mas não deixaram de viver porque amaram. Construíram uma vida, não esperaram que um príncipe chegasse e as levasse para um castelo onde sua vida seria perfeita. Não existe vida perfeita, não existem príncipes.
Existe, simplesmente, casamento, amor, compreensão, amizade.
E isso é bem melhor do que um castelo cor-de-rosa cercado de muros altos. Um marido é bem melhor do que um príncipe.
E ponto final.

Suicídio da alma... melancólico, mas profundo...

Eu sou uma suicida da alma.
Dia a dia mato um pouquinho mais da minha alma
e a arma é meu pensamento, meu raciocínio.
Não entendo por que não deixo a vida correr,
por que tenho sempre de achar uma lógica, um sentido em tudo.
Seria tão mais fácil simplesmente não pensar,
aceitar as coisas como elas me são ditas.
Lavagem cerebral é um conceito tão ruim, mas torna as coisas tão mais fáceis.
Por que eu não consigo fazer uma lavagem cerebral em mim?
Esquecer tudo, não tentar entender nada.
A vida seria tão mais leve.
Mas não.
Preciso suicidar minha alma, apunhalar meu coração.
Por que essa busca infinita e infrutífera da verdade absoluta?
E por que só procuro uma parte da verdade que não interessa?
Onde está a minha verdade? A minha vontade?
Quero esquecer, quero relevar, deixar rolar,
Mas o grilo falante da consciência grita alto,
As engrenagens do raciocínio não param e, como que enferrujadas,
rangem alto, não me deixam ouvir meus sonhos,
calam meu coração.
E o coitado do coração bate arrítmico,
Ora devagar, ora disparado
E eu penso que vou morrer.
Mas não, meu corpo não morre,
Esse que eu já tentei conscientemente matar
Não morre.
Agora, a alma, aquela que deveria ser imortal,
com todas minhas alegrias e sonhos,
definha, seca como um galho no Inverno.
Troco tudo – alimento o corpo e mato a alma.
Mas, o que é um corpo sem alma?
Quem sou eu?Uma suicida, ponto final

Matéria da Revista Veja - imperdível!

Para pensar no que realmente estamos comendo... sem o cinismo do «politicamente correto», mas sendo conscientes do que um animal pode sofrer somente para nos dar o prazer momentâneo de degustar alguma coisa...

Crueldades de rotina

Walcyr Carrasco

Nos últimos tempos, tomei certa implicância pela história do politicamente correto. Para mim se tornou uma espécie de censura. Não se pode falar disso ou fazer aquilo. Como escritor, me sinto tolhido.
Dia desses, porém, recebi um e-mail de um leitor que mexeu comigo. Dizia quanto se surpreendeu ao constatar que sou consumidor de fígado de ganso, em forma de patê ou de outras iguarias. Lembrava como sofrem as aves para ganhar um fígado gordo e saboroso. Minha primeira reação foi: - Puxa, não posso nem comer em paz? Depois, parei para pensar. Fui conversar com um amigo, Franco. Ele me explicou: - Os gansos são engordados à força para ficar com o fígado enorme. A ração é despejada em sua boca por uma espécie de funil. Arrepiei-me. Ele continuou: - Muitos criadores pregam as patas dos gansos no chão, para que não se movam e engordem mais ainda! Não era uma informação recheada de detalhes técnicos.
Lembrei-me de um francês cuja mulher, brasileira, ameaçou separar-se quando ele começou a produzir patê de foie, num sítio próximo à Fernão Dias. Não suportava a crueldade.
Também fiquei sabendo que nos Estados Unidos já se programa a proibição da venda. Resolvi: não como mais!
Fiquei pensando: quantas coisas consumo sem me deter na origem? Muitas vezes dou palestras em escolas sobre um livro para jovens de minha autoria, que fala sobre drogas. Uma das questões que coloco é a responsabilidade social: - Quem usa uma droga, mesmo a considerada leve, tem a obrigação de lembrar que, para ela chegar às suas mãos, passou por uma cadeia de ilegalidades, roubos, violências, talvez mortes. Assim, o usuário é também um cúmplice. Isso não vale também para outros aspectos da vida? Jamais gostei de casaco de pele. São lindos, é verdade. E... os bichos? Caçados, criados em gaiolas...
Durante as últimas décadas fomos nos distanciando da origem do que comemos. Certa vez levei um garoto a um sítio e lhe mostrei um frango. Ele espantou-se: só conhecia os de supermercado. Ninguém mais vê galinhas, vacas, porcos, a não ser em filmes ou eventuais viagens ao campo. Um grupo, entretanto, já começa a se preocupar em saber como o alimento é produzido. Quem já comeu sabe: um frango caipira, criado ao ar livre, tem sabor muito melhor que os de granja, aprisionados. Alguns são alimentados de maneira tão artificial que a carne tem uma textura estranha. Lembra papelão.
E as espécies ameaçadas? Certa vez estava em um jantar elegantíssimo em Manaus. Serviram tartaruga. Uma antiga Miss Brasil, Adalgisa Colombo, estava sentada ao meu lado. Cruzou os talheres e avisou: - Não como. Uma outra convidada sorriu: - Que exagero! Esta aqui já está morta mesmo! Encheu o prato. Eu já estava me servindo. Tomei consciência. Parei. Afinal, não vivo falando contra a extinção das espécies? Portanto, seria indecente compartilhar o menu.
Não sou e nunca serei um sujeito que vai às raias da loucura com a história do politicamente correto. A vida é uma longa cadeia de espécies que se devoram entre si. Mas existem maneiras de criar animais sem crueldade. Também existe muita comida boa neste mundo. Por mais que eu viva, não experimentarei tudo o que o pecado da gula proporciona.
Há coisas em que acredito. Não posso agir como se minhas idéias não tivessem nada a ver com a realidade. Não quero ser cúmplice do sofrimento de um animal. A dor, de alguma forma, ficará impregnada na refeição. Acredito que os seres trocam energias entre si. Sinceramente, não quero esse tipo de energia dentro de mim. De agora em diante, bani a crueldade do meu cardápio.

Sobre o remorso...

O remorso crônico, e com isso todos os moralistas estão de acordo, é um sentimento bastante indesejável. Se considerais ter agido mal, arrependei-vos, corrigi os vossos erros na medida do possível e tentai coduzir-vos melhor na próxima vez. E não vos entregueis, sob nenhum pretexto, à meditação melancólica ds vossas faltas. REBOLAR NO LODO NÃO É, COM CERTEZA, A MELHOR FORMA DE ALGUÉM SE LAVAR.

Prefácio de «Admirável Mundo Novo» (Aldous Huxley)

NOTÍCIAS DE ÁFRICA - Para pensar no Brasil...

Leiam e tirem suas conclusões... Mas, para ajudar a refletir...

1. Será que o tal presidente está abusando do seu poder ou está realmente defendendo o seu povo? (Aqui, não esqueçam de que Mugabe é um DITADOR, que prefere ver seu povo passando fome a deixar de exportar tudo o que o Zimbabwe produz...);

2. Por que, como acontece no Brasil, os governantes - que são responsáveis pelo ensino público - mantêm seus filhos em escolas particulares? Estarão eles reconhecedo que realmente a qualidade do seu trabalho - porque é de organizar o ensino público - é mesmo ruim???

NOTÍCIA RETIRADA DO DIÁRIO DE MOÇAMBIQUE, Sábado, 22 de Julho de 2006 - última página:

MUGABE NAO QUER PAGAR PROPINAS DO SEU FILHO

O presidente do Zimbabwe, Robert Mugabe, recusa-se a pagar as propinas do seu filho Chatunga Mugabe, de nove anos.A Escola Primária Hartman, um estabelecimento de ensino privado, localizado em Harare, exige o pagamento de 109 milhões de dólares zimbabweanos (cerca de mil dólares americanos) por semestre.
Mugabe diz que as propinas são «ultrajadamente caras».Contudo, a escola insiste que a hiper-inflação, associada a constante subida do custo de vida, torna incontornável a subida do valor das propinas.
O ministro zimbabweano da educação, Aeneas Chigwedere, é reportado como tendo solicitado aquele estabelecimento de ensino para reduzir para metade o valor das propinas, alegadamente sob as ordens do Presidente Mugabe.
A escola diz que este montante está dentro dos parâmetros exigidos noutras instituições similares.Uma carta atribuída a Chingwedere, e que o jornal sul-africano «Die Burger» afirma estar na posse de uma cópia, o ministro diz que as propinas deveriam ser reduzidas para 53 milhões de dólares zimbabweanos.
Explicando a exigência da redução das propinas, Chingwedere é citado como tendo dito que as propinas da Escola Hartman não estavam de acordo com os índices dos preços do cosumidor, facto que é refutado pela direcção do estabelecimento.
De acordo com fontes bem informadas, os pais cujos filhos frequentam a Escola Hartman acabaram cedendo às exigências para o pagamento daquele valor por falta de uma outra opção.Durante os últimos meses, a maioria das escolas zimbabweanas viam-se forçadas a aumentar drasticamente o valor das propinas, que em alguns casos atingiram cerca de 400 por cento devido à inflação crescente, que de acordo com os dados oficiais do Gabinete Central de Estatísticas está acima dos 1.100 por cento.