«Darwin gostava de aranhas. Foi a observação, no Brasil, de uma luta entre uma vespa e uma aranha (ganhou a vespa) que o terá levado à idéia de sobrevivência dos mais aptos. Há, também, aranhas e teias metafóricas. Pessoa escreveu um poema, 'A aranha do meu destino / - Faz teias de eu não pensar / Mais apto será, então, quem conseguir ganhar o destino'».
Carlos Folhais, físico e diretor da Biblioteca da Universidade de Coimbra, concluiu o comentário da seguinte forma:
«É feia a aranha e bonita a teia?»
E deixa Alberto Caeiro responder:
«Ambos existem, cada um como é.»
(Rui Cardoso, in Rev. Única, Jornal Expresso, 8 nov/08, p. 09 - O que vê nesta imagem?)
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