Amigos, tenho andado sumida, sumidinha, eu sei... é a vida real que me consome! Mas sinto saudades de compartilhar com vocês as coisas bonitas que encontro.
Recebi um presente lindo de um grande amigo: o último livro de poemas do Mia Couto. Chama-se Idades, Cidades, Divindades e foi publicado no ano passado.
Divido com vocês um dos poemas, chamado Rosa, lindíssimo!
Não ascendo a rosa.
Fico por espinho, crosta, remorso.
Lição do gesto
de quem retira a mão,
gotejando sangue,
em castigo
de querer possuir
a beleza da flor.
Me sufoca o ser,
me assuta o querer ser.
O que mais quero ter
é a impossibilidade do ter.
Um comentário: sabem aquelas frases que tornam-se lapidares e acabam circulando por aí, às vezes até se perdendo do autor? Estes quatro últimos versos são um exemplo. Penso que circularão muito!
Mia Couto!
ResponderExcluirEntão! Seu blog parece interessante... Gostaría de relacioná-lo ao meu...
ResponderExcluirhttp://sempitanga.blogspot.com
Aguardo resposta nos comentários do meu... obrigado...
Heyyyyyyyyy!!
ResponderExcluirRetornei!=DD
E vc, cm sempre, com seus textos maravilhosos!! Estava com saudade de vir aqui!=]
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Estava a olhar, a procura de
ResponderExcluirvosuncê: eis aqui!
Saudades e beijos, amicíssima, que tanto me ajudou.