O Trem Comboio d'África
O trem da África corre devagar
E entre savanas e praias
Vai deixando seu pesar
Da janela eu assisto
O Guri pedindo osso
E o Piá gritando por mamá
Rebentos felizes
Vêem o trem passar
Enquanto as pobres perdizes
Choram seu destino
De não ter ossos para pedir
Nem mamá para gritar.
E o trem comboio segue
Sua marcha arrastada
Deixando pela estrada
O apito rasgador
E avisa a toda a gente:
Esperança é fruto de sabor!
Que gracinhas, Aline.
ResponderExcluirMerecem estar na poesia.