e bem mais forte poder cantar”
Nunca parei para contar meus amigos, com certeza não tenho um milhão, mas talvez lá perto vá. Amigos que estão aqui ao lado, amigos distantes, amigos de Internet, amigos de quem há muito não tenho notícias, amigos que falei ainda hoje… tantos amigos!
Lembrei deste trechinho da música do Roberto Carlos porque uma amiga iluminou meu dia logo cedinho com um telefonema. Sabe, daqueles que a gente não espera… surpresa total! E como é bom falar com pessoas que estão tão perto do nosso coração!
Juntei a lembrança da música ao conselho de um outro amigo. Disse-me que escrevesse sobre os “bons”, depois de ler um texto meu sobre os “maus”. Vou tentar, amigo!
Mas afinal, quem são os “bons”? Einstein já disse: tudo é relativo, depende do ponto de vista. Será?
Um outro amigo disse-me que para ser “bom” não precisamos nos desdobrar em caridades, abrir mão da nossa vida em favor de outros. Simplesmente precisamos não praticar o mal. Parece o caminho mais fácil, mas é, com certeza, muito mais difícil. É complicado ser bom, ser justo e, principalmente, ser imparcial. Inconscientemente praticamos o mal todos os dias. Num pensamento, numa ação ou simplesmente num olhar, numa impressão. Ajudar os outros é fácil… dar um prato de comida a um pedinte é fácil, levantar um caído do chão é fácil. Mas fazer isso sem julgar, aí é que quero ver!
Mas lá estou eu, caindo novamente na tentação de julgar a raça humana, quando o propósito do texto é falar dos bons.
Bons, então, são meus amigos, todos, o quase milhão de pessoas que me cercam. Bons são os amigos que me acompanham nesta tentativa de sermos bons. Bons são os amigos que telefonam às vezes, assim, de surpresa, os amigos que escrevem somente no Natal, os que passo anos sem ver ou ter notícias e, um dia, num reencontro, abrem um sorriso num abraço que diz tudo. Bons são os amigos que já se foram e os que hão de vir.
Porque pessoas boas são as que tentam com toda sua força não praticar o mal. E todas essas são minhas amigas.
Penso que fazer e manter amizades provam a nossa correção diante da vida, a nossa pureza de propósitos, a nossa sinceridade.
ResponderExcluirtristes daqueles que não o conseguem fazê-lo.
Muito bonito o seu texto, Aline.