segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Ao estilo da Florbela




Silêncio!
Cala-te dor insana!
O segredo que guardei te confina
Como ri, vou chorar, silenciosamente

Dor maldita que me matou a alma
Dor desgraçada que me enegreceu o coração

Desce, sai da minha garganta e deixa-me respirar
Para que possa inspirar e sorrir por fora

Silêncio!
Cala-te dor
Porque já te tornaste em carne
E não há remédio que te cure

Antes a morte do que tu,
Antes desaparecer do que viver a esquecer
O que nunca passou de um sonho

Ai de mim!
Estar viva por fora e morta por dentro
No inferno da dor sem fim
E da saudade do que poderia ter sido

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