quinta-feira, 17 de maio de 2007

Para a amicíssima - em tom de diário

(postado no antigo Devezenquandário)

Querida amiga,
Conforme último e-mail: as lágrimas rolam, e eu rolo junto com elas.
Motivo? Só que o instante existe. E basta. Melhor curtir com a Cecília. Sonho... - Não será o Matrix uma realidade? Quem prova que não é?
Viagens, viagens... Capital, civilização, disk-pizza, nuvens, avião tremendo. Tinha uma mulher doente no avião, acho que com tuberculose, sentada bem atrás de mim. Humanidades à parte, Deus que me perdoe, morri de medo - no avião, todos respiramos o mesmo ar.
Afinal, o perigo de voar é maior do que simplesmente esborrachar-se no chão. A gente pode acordar.
E tudo isso por conta da TPM.
Por que hormônios e neurônios insistem em rebelar-se constantemente???
Um espanhol derrubou a porta do próprio quarto no hotel - dizem que tinha problemas mentais, foi para o hospital. Aí pensei: hospício? Será que ele não estava na Matrix e a porta era o telefone que não funcionava?
Sei lá, amicíssima, sei lá... viagens, viagens...
Beijos!


Comentários:

Sílvia Câmara disse...
Gostei muito do endereçamento, Aline: Para a Amicíssima.
Posso tomar como um personagem?
Avante, escritora!
um beijo

26 de Abril de 2007 20:47

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